terça-feira, 16 de agosto de 2011

SÉRIE UFO - PODER HOLOGRÁFICO Parte 2

SÉRIE UFO - PODER HOLOGRÁFICO Parte 2



Numa de minhas obras mediúnicas já publicadas, em 2005, Elysium, Uma História de Amor Entre Almas Gêmeas, na qual há uma passagem onde os personagens palestram sobre o papel da competitividade tão propalada no meio material em lugares das dimensões invisíveis como a cidade espiritual descrita no livro, existe uma menção maravilhosa a respeito de como, nestas esferas e dimensões mais avançadas da Vida, as prerrogativas econômicas e consumistas da Terra são modificadas noutros parâmetros.




" - Tudo é caso de se reposicionar o ângulo de visão, Cássia. Por que o conceito de competitividade deve se prender a parâmetros egoístas? (...) Sou o melhor, faço melhor, por isso mereço o melhor? Acaso as dádivas da existência haveriam de se destinar às necessidades de apenas alguns escolhidos? Há um egoísmo muito sutil, sub-reptício, por debaixo desta coisa de ser o mais competente. Mais das vezes, na Terra, o que não é tão competente quanto o vizinho está tolhido pela inadequação de suas funções, ou pelo mau aproveitamento de suas aptidões na sua respectiva aplicação. Forneça-lhe os devidos recursos e situações adequadas, e a questão se deslinda por si. De qualquer modo, as oportunidades devem caber de direito a todos, que de todo modo, no nosso lado da vida, vão ter naquelas paragens que se lhes compatibilizam de direito. (...) assim, a competitividade aqui manifesta antes motivação generalizada e feliz de cada habitante atuar sempre para o melhor, no melhor de seus esforços, para benefício mútuo(...) Não há porque se exigir mais, quando se tem a consciência de que tudo está, efetivamente, ao nosso alcance.

- Então, literalmente, uns suprem as necessidades dos outros, e afinal a ninguém falta nada?

- Sim! - Lídia confirmou, risonha.



E em página anterior a mesma personagem simpática esclarece:



- (...) Esteja certa de que ninguém em Elysium é mal aproveitado, ou se encontra inadequadamente situado em suas funções. Porque cada ser da Criação divina é jóia única em todo o Universo, dispondo de valor também singular e, por aqui, sempre devidamente reconhecido e colocado em relevância.



O artigo que publiquei ontem a respeito de ufos e do poder holográfico referido por Alex Colier na íntegra de seu discurso, do qual mencionei um excerto, me remeteu de imediato às recordações deste trecho de nossa obra, que nada mais é que uma confirmação singular destas afirmativas do ser de Andrômeda ao ilustre palestrante.



De fato, Colier nos revela que nenhuma civilização mais avançada utiliza mais a estrutura de poder piramidal obsoleta ainda vigente na Terra. Ele explica que, nestes outros mundos mais desenvolvidos, desde a infância o conhecimento é transmitido com equanimidade ao indivíduo, como em ondas sucessivas concêntricas, na formação igualitária de indivíduos que, assim, no tempo certo, oferecerão sua contribuição para a manutenção da qualidade de vida visando todos os seres num sentido de unidade, e não de hierarquias.



Nestas civilizações, o egoísmo feroz que ainda grassa em sociedades atrasadas como a nossa de há muito já foi transcendido para deixar lugar a esta perspectiva de vida holográfica, na qual cada indivíduo possuí informação e conhecimentos igualitários, apresentando-se, assim, devidamente preparado para dar continuidade ao louvor da Vida em seu mundo reconhecido com justiça não como posse, mas como um dos lares que acolhe raças planetárias! Não países em separado que, somente por possuir idiossincrassias diversas - nada embora com a mesma Vida latejando em si - são desconsiderados e tornados em castas necessariamente inferiores ou superiores, a quem se precisa vencer e oprimir a todo custo.



Num trecho de sua conferência, Alex Colier (Avalon Project) refere uma passagem interessantíssima de seu contato com extraterrenos, na qual eles questioam o uso do dinheiro em nosso mundo:



Na verdade, muitos, muitos anos atrás fui solicitado por Morenae e Vissaeus para fazer uma breve apresentação sobre o dinheiro. Eles já sabiam disso, mas fiz o melhor que pude.



Quando acabei, Vissaeus apenas olhou para mim e disse: Não entendo.



E eu disse: O que você não entende?



Ele disse: não entendo porque você tem que pagar para viver em um planeta em que você nasceu.



Essa coisa pequena o tira completamente fora de prumo. Pela primeira vez, você começa a pensar: Caramba, o que lhe pareceria não ter uma moeda? Você sabe?



Nas civilizações avançadas: todas as necessidades deles são atendidas. Todos as necessidades diárias do padrão de vida deles são atendidas pelo governo, sem amarras e, então, você doa o seu tempo e os seus conhecimentos e as suas habilidades para fazer algo que você quer que todos se beneficiem. Não estou falando de comunismo. É algo maior do que isso, mas precisamos de alguma ajuda para definir o que é.



Eis, então, a semelhança flagrante entre o exposto pelos nossos amigos cósmicos e a confirmação que transcrevi acima, extraída de uma obra anterior de nossa autoria, diferindo apenas no detalhe de que a personagem explica sobre estes parâmetros idênticos de consideração das coisas num mundo dimensional adjacente à materialidade, numa das cidades espirituais que circundam o orbe na qual, pelo visto, os seres que lá aportam após a desencarnação já se sintonizam intimamente com este conceito superior de coexistência voltada a um bem comum.



De fato, por que pagar para viver em um mundo no qual você nasceu? Se bens comuns existem gratuitamente e desde sempre no planeta, quais a água, o alimento, a energia pre-destinados à manutenção da Vida, e sendo nós não mais que uma expressão a mais desta própria Vida, como fazer disso instrumento de opressão e privilégio sobre alguns, em detrimento de uma maioria esmagadora de outros que diariamente morrem de fome, de sede, ou sem as condições mais comezinhas de sobrevivência que mais não constituiriam que direitos? Quem disse ao homem, e em qual momento, que lhe caberia o direito de criar um dispositivo tão destrutivo quanto o fator monetário, sob pretextos bem elaborados que acabaram se tornando em leis inquestionáveis, embora ocultando por debaixo de sua aplicação prática um potencial destrutivo monumental para vários componentes de uma mesma raça planetária - sob este único apanágio: o de que apenas os que detêm o poder econômico, comercial, e de consumo, compra e venda, usufruem de dons não mais que inerentes à própria essência da Vida, e como tais devendo, por justiça pura e simples, ser assegurados a todos?!



O poder holográfico, adotado por povos mais avançados, e que garante a toda uma raça com equanimidade o usufruto do dom da Vida - e que certamente conquistaram após transcender os mesmos degraus ríspidos de evolução que trilhamos agora, razão pela qual respeitam integralmente, sem intervenção direta, o nosso aprendizado pelo uso do livre arbítrio, por mais enganoso e sofrido que o constatem - será, definitivamente, a alternativa final, para que a Terra enfim deixe o fosso aparentemente sem fundo no qual se atolou com a sua atual estrutura piramidal falida (poder, conhecimentos e recursos assegurados num sistema desigual, de cima para baixo), para dar lugar ao mundo mais justo e de real felicidade.







PODER HOLOGRÁFICO E EXOPOLÍTICA

SÉRIE UFO - PODER HOLOGRÁFICO E EXOPOLÍTICA


Obtive prova de como acontece a monitoração extraterrena benéfica. Instruem mas não controlam os que escolhem para porta-vozes, visando auxiliar e despertar cada vez mais seres. Na mesma semana, três ferramentas me chegaram espontaneamente, por intermédio de emails ou ítens correlatos ao tema, para retransmissão. Eis a principal: um discurso de Alex Collier. Após, publicarei novo artigo sobre o "poder holográfico" já que a estrutura piramidal vigente na Terra, como Collier nos expõe abaixo de dentro de um raciocínio de completa coerência é de uso completamente obsoleto entre as civilizações mais avançadas do Cosmos. Leiam atentamente, pois o discurso é jóia preciosa à nossa conscientização.



"As civilizações extraterrestres não utilizam mais essa estrutura de poder - a estrutura de poder piramidal. Elas têm usado uma holográfica, desde o fim das guerras de Orion - o que seria no nosso tempo linear a cerca de 360.000 anos atrás(...)



Temos também, a dois milhões e quatrocentos mil quilômetros de distância do Pólo Sul, uma embarcação de 32 quilômetros que se posicionou e está parada. Telescópios da NASA e de outras organizações a tem monitorado por oito meses. Eles assistiram a trajetória dela vindo nossa direção. Agora está parada e há embarcações entrando e saindo dessa estrutura de 32 quilômetros. Não sei mais nada do que isso sobre ela.



Sabemos que houve um encobrimento do que há na Lua e no interior do nosso Sistema Solar. Sabemos disso. Sabemos que há vida extraterrestre. Sabemos disso. Isso não é mais uma discussão.(..)



Isto tem que ser uma coisa global, isto tem que ser um movimento global. O que isso parece?



Assim, precisamos criar e iniciar grupos, diálogos, falar sobre a vida em uma estrutura holográfica, onde toda as informações estão disponíveis - Operações Negras, Segcredos, Altamente Secreto, Acima de Altamente Secreto - estejam disponíveis para todos(...)



Orientação: A conversa na comunidade Exopolítica, na minha opinião pessoal, não é mais se os OVNIs existem? É completamente irrelevante. Já sabemos que eles existem. De onde é que eles vêm? Isso tem alguma validade. É metal? Isso não tem qualquer validade, isso não importa. O que importa é: Por que eles estão aqui? E o que podemos fazer para aprender desta experiência?



Ora, a razão pela qual muitos dos grupos extraterrestre - benevolentes - não estam falando com o governo é porque eles sabem que eles estão comprometidos(...)



A Lei de Coerência, que é o que os andromedanos chamam sua civilização holográfica, é configurada assim:



A cada criança, se elas entendem o conhecimento ou não, é dada as mais recentes e melhores tecnologias ou conhecimentos, informações, dados, assim que chegam. Elas começam no nível mais jovem. Não começam no topo e permanecem lá e, então, eles decidem: Bem, vamos esperar até que elas façam 25 para lhes dizer isso.



Não é o mesmo tom. Precisamos que as crianças evoluam para uma maturidade avançada muito mais rápido do que elas estão. Sim, elas estão crescendo muito rápido, mas não para uma maturidade avançada.



Cada pedaço de informação, cada única ferramenta que está disponível, está disponível para todos, através do conselho. As crianças que completam o ensino na civilização andromedana, são mais espertas do que os pais delas e ninguém tem problema com isso, porque elas herdarão a sociedade. São elas que continuam e expandem a sociedade criando os pilares holográficos da sociedade deles.



Estamos indo completamente para trás e caso isso não seja evidente para todos, não sei o que é.



A Lei da Consistência é que toda verdade é falada, todos são perdoados, não há sistema monetário. Existe um sistema de saúde absolutamente livre, mas não tem nada a ver com produtos farmacêuticos. [aplausos] Tem a ver com cor, luz e som, que é o que somos, mesmo em nosso físico: cor, luz e som.



Tem a ver com o avanço da alma. Nós temos uma estrutura do ADN danificado, então quando reencarnamos, nem sempre nos lembramos das coisas. Há pessoas que fazem bom trabalho fazendo regressão das vidas passadas e as pessoas podem puxar algumas dessas partes. Mas, ter memória quando você volta para a forma física é algo que nós não temos atualmente. Eles têm porque eles não têm uma estrutura de ADN danificado.



A nossa estrutura de ADN pode ser reparada? Segundo eles, claro que sim, mas precisamos fazer algumas mudanças.



Precisamos criar o espaço para que possamos ser livres o suficiente para explorarmos essas possibilidades. Não podemos fazer isso com a estrutura de poder que está em existência hoje, então temos de criar outro Domínio do Saber e que começa em vocês mesmos.



O amor que vocês retêm é a dor que vocês carregam vida após vida. Tudo começa com a gente, cada um de nós individualmente(...)



Tudo, cada detalhe. Eles absolutamente nos encontraram no meio do caminho. Eles não vão vir aqui e nos salvar ou nos resgatar de nós mesmos. Eles não vão fazer isso(...)



Essa mudança na consciência aqui é o que o virá de qualquer modo. Eles vão intervir e têm intervindo de uma maneira muito, muito sutil, porque ninguém quer viver na tirania, nem agora nem no futuro. Ninguém quer.



Então este é o nosso momento. Este é o nosso momento como uma humanidade, como uma raça, para realmente decidirmos: estamos ou não prontos para nos unirmos como um? Estamos ou não indo ajudar uns aos outros? Estamos ou não indo parar de tomar porcaria da burocracia?(...)



Este é o nosso momento. Os próximos anos é o nosso momento e isso realmente precisa começar agora. 2012 não é o fim do mundo - não vai acontecer. Não é o nosso destino(...)



Primeiro foi a compreensão de que não se é apenas uma fisicalidade. Essa é a primeira coisa a compreender - você não é uma fisicalidade.



E, assim como alguns dos oradores disseram ontem - Creio que foi o Sr. Green, que falou sobre: há uma alma e tem 22 gramas. Acho que eles a mediram pelo peso corporal. Isso é realmente quem você é e se conecta a quem essa pessoa realmente é, aquela essência é tudo, você começa a perceber: Oh meu Deus, não sou o que pensava que era(...)



Porque todos vocês são como eu, todos vocês sabem melhor, vocês sabem o que é real. É apenas uma questão de nos separarmos da nossa dependência à fisicalidade. E isso é o que é agora - tornou-se um vício, porque o foco está na fisicalidade. Não somos mais objetivos.



Como uma alma, quando você tem uma experiênvia fora do corpo e você se separa da sua forma física, você está completamente objetivo. Você tem uma visão periférica de 360 graus e isso é porque você está objetivo. Você não está viciado. Você não está preso ao corpo ou viciado ao corpo(...)



Uma vez que tenhamos alcançado a auto capacitação - e não vai demorar muito pessoal, realmente não vai demorar muito - saberemos exatamente o que fazer, porque nós somos seres espirituais. Somos eternos, não há idade para nós. E isso não é um cegueira metafísica. Isso é uma realidade.Portanto, a orientação é para nos ajudar a sair do nosso apego a fisicalidade em pleno poder como seres espirituais. E não é cheio de dogmas, não há nada disso. É tudo sobre introspeção, introspecção voluntária. É isso o que é."





Project Avalon - Alex Colier



Link:http://projectavalon.net/lang/pt/alex_collier_pt.html



sábado, 5 de março de 2011

A INUTILIDADE DAS POLÊMICAS UFOLÓGICAS


Feriado de Carnaval e, avessa às manifestações de Momo, cá me acho ante o televisor ligado, transmitindo em canal por assinatura mais um dos incontáveis documentários sobre o Caso Rosswell.
Contraditas. Discordâncias. Provas inconclusivas...

Décadas depois do fato, apenas especulação pura!

Falo do ponto de vista do ser humano alheio ao local e à época desses acontecimentos, e me baseando apenas no que assisti num sem números de vezes em documentários, sem utilidade maior que o plantio de mais dúvidas. De sorte que em ufologia, amigos, aprendi a me apegar ao que me demonstram as vivências pessoais. Por acaso, ou em virtude de razões que me escapam, elas existem. Já visualisei objetos não identificados flagrantes, de dia, nos céus límpidos por sobre a minha residência na Tijuca, no Rio de Janeiro: três bumerangues, que repetiram suas aparições com intervalos que variaram de meses a um ano - dentre outros avistamentos eventuais que ocorreram em formas e ocasiões diferentes. Eis, aí, o meu legado, derivado de percepção direta, e a partir do qual extraio minhas conclusões. Assim como acontece com minhas experiências mediúnicas que sedimentaram e deram sentido a tudo o que postulo em meus artigos, livros e ideologia de vida pautada sobre a certeza da continuidade da vida para além da materialidade, e em muitos outros mundos e dimensões.

Afirmo, pois, baseada em fatos! Não em Rosswell, cujos acontecimentos bem podem ter ocorrido; mas, em igual proporção, talvez não! Porque em relação a isso e a outros casos clássicos da ufologia, ao indivíduo médio, não há como se adquirir certezas. Não há como! Não em relação a estes acontecimentos do passado, salvo rara eventualidade fortuita, e ainda que da parte do estudioso de ufologia mais arraigado.

Reflitamos sobre a questão, e descobriremos que, neste universo de muita polêmica e debates que já se arrastam de há décadas, dentre acobertamentos, fotos e filmagens fraudulentas ou não, conferências e depoimentos genuínos, ou nem tanto - no meio desta densa cortina de fumaça, meus amigos, se bem refletirmos, o que sempre contará como de maior peso à convicção individual acerca dos pormenores relacionados ao assunto será justo a vivência pessoal e intransferível.

Há certas certezas que não se transmitem. Como já declarava Roland Barthes, nenhum discurso é ingênuo. Por mais elaborados sejam, portanto, os discursos, raciocínios, supostas provas e elementos que se apresentem para se validar fatos já acontecidos no território da ufologia, sempre haverá a contradita, mal intencionada ou não. E, neste contexto, se você conta com o pilar bem fundamentado da experiência própria, mandará ao inferno quaisquer contraditas que se apresentem. Porque você terá, visto! Vivido! E, contra a consistência de tais dados, nada, nem ninguém poderá!

Partindo desta premissa, e em se considerando o modo como os testemunhos e relatos de contatos pontilham os países ao redor do mundo, há algo que se evidencia, gritante: os visitantes de fora de nosso planeta de fato existem, e se revelam a cada instante ao longo do tempo - e me refiro aqui aos reais, e não aos "genéricos", frutos da engenharia reversa já altamente desenvolvida em países do chamado primeiro mundo. E depararão cada um destinado a se inteirar disso por iniciativa exclusiva deles - dos visitantes! Independente de qualquer acobertamento, manobra política de algum suposto governo oculto, ou dos infindáveis embates entre céticos e ufólogos ortodoxos.


Já tive oportunidade de mencionar isto em outros artigos meus sobre o assunto. O modo como aquele bumerangue me apareceu nos céus de uma manhã ensolarada há alguns anos, diga-se de passagem, só veio retificar esta certeza: surgindo a grande distância, parado imóvel, até que eu o enquadrasse nos binóculos, para ao fim de talvez um minuto ou pouco mais simplesmente se dissolver do meu campo de visão - como se houvesse posado exclusivamente para o meu testemunho, e depois se esvanecesse. Justo em ocasião em que me sintonizava fortemente com o tema, publicando artigos a respeito em revistas impressas ou virtuais, e me filiando ao CBPDV, o maior centro de pesquisas ufológicas do mundo.

A constatação que se evidenciou, pois, com o passar dos anos, é a de que a nossa sintonia íntima abre, de uma forma qualquer ainda ininteligível pela nossa mensuração científica, a nossa percepção para o fenômeno. E, sinceramente, não creio que a nossa engenharia reversa tenha ainda atingido o grau de invadir ou sintonizar os pensamentos de quem quer que seja satisfatoriamente ao redor do planeta, para, no momento aprazado, remeter como relâmpago um objeto em forma de bumerangue invisível ao espaço aéreo do Brasil com a finalidade de materializá-lo, única e exclusivamente, diante da minha visão, a fim de me pregar uma peça - a mim, mera escritora e pesquisadora brasileira a mais, perdida dentre a imensidão de seres espalhados sobre o mundo!

Não. Tal conjectura, de tão burlesca, sequer merece qualquer pensamento sério! E é desta forma que mensuro qual tipo de aparição merece ou não ser qualificada como um UFO.

Enquanto isso, a ufologia ainda encontra percalços sérios para se impor como estudo merecedor de credibilidade ante a massa ignara. A mídia, bem como os poderes estabelecidos, contribuem para isso, na medida em que não dão ao caso a seriedade que de há muito se faz merecedor. Assim, permanecemos, em pleno século XXI, em anacrônico estacato mental em relação a esse importante fenômeno. Com todo um Universo portentoso sobre nossas cabeças, por incrível que nos possa parecer, muitos ainda consideram todo este colosso brilhante como mera perda de tempo e de espaço, criado exclusivamente, talvez, para o deleite de nossa contemplação noturna. Ou - pior! - completamente isento do dom da Vida. Apenas presente, sem maior finalidade útil!

Recordo-me do universo restrito do qual pude participar ano passado durante uma conferência do ufólogo Marco Petit, no IBAM. Evento lotado. E - notem - não de néscios, inconsequentes ou indivíduos despojados dos característicos do espírito e inteligência privilegiados. Não! Viam-se senhores e senhoras bem postos, dotados do dom do questionamento e da reflexão isenta. Pude presenciar relatos vários, interessantíssimos dos participantes das vigílias periódicas. Um deles, que me impressionou bastante, dizia respeito a um avistamento impressionante acontecido aqui mesmo no Brasil, durante o qual a senhora em questão testemunhou nada menos que um UFO se esgueirando, insolitamente, para dentro de um rochedo!

De modo algum se tratavam de pessoas que ali se achavam por falta de algo melhor para fazer. Eram, de fato, estudiosos empenhados, que em maioria compareciam com seus próprios casos de contato, para contar e debater, enriquecendo o evento.

Todavia, e infelizmente, presenciava-se, como dito, um universo por demais restrito para o que a importância do assunto requisitaria, visando uma efetiva ampliação de visão da humanidade para a verdade inconteste da vida noutros mundos e dimensões do espaço infinito.

E esta verdade, amigos, haverá de nos vir em caráter definitivo in loco - nunca através de polêmicas estéreis acerca de Rosswell!