terça-feira, 29 de dezembro de 2009

SÉRIE UFO - OPORTUNA REFLEXÃO



Três características relativas aos avistamentos ufológicos induzem-me a pensar acerca da desmedida arrogância inerente a métodos e a recursos de aferição do assunto.


O primeiro diz respeito aos testemunhos existentes nos tais arquivos franceses vindos a público, mais especificamente o de um membro de tripulação aérea que, textualmente, segundo publicado em matéria da revista Isto É, afirmou ter se julgado louco ao avistar nos céus, junto com outras testemunhas presentes, um estranho objeto que mudava de forma constantemente à certa distância do avião que tripulava.



Outra menção provém de conclusões extraídas de observações de próprio cunho, que me levaram à constatação de que, definitivamente, durante um avistamento, num grupo de pessoas algumas simplesmente não vêem o que as outras vêem! - ou porque estranhamente não voltam a sua atenção para o fenômeno no momento, e noutros casos, porque não viram mesmo... Coisa facilmente presumível de filmagens de objetos gigantescos, como a que consta num documentário ufológico adquirido há pouco tempo, de um UFO imenso, alaranjado, parado ao lado de um dos findos prédios do Word Trade Center... o que nos leva à absurda percepção de que, ou a ilha de Manhatan em peso entrou em pânico durante aquela noite (porque não havia como uma coisa daquelas passar despercebida, ou vista apenas pelos turistas italianos que a filmaram!), ou os únicos que de fato o viram foram os autores da filmagem...



O terceiro ensejo à reflexão se origina da constante com que esses objetos nos surgem de maneira nebulosa, ou vagamente disforme, ou ainda de entremeio a estranhas névoas forjadas como que para camuflagem, ou no modo como disparam praticamente se "desmaterializando" do nosso campo visual, em velocidade vertiginosa - o que sugere uma tecnologia a toda prova do tacanho conhecimento científico humano, inclusive capacitada para atuar na intimidade das energias mais sutis nestas aparentes "desmaterializações" instantâneas ou nas criações de névoas de ocultamento...



Isto para não falar nos misteriosos Círculos Ingleses... surgidos após esquisitas luzes flutuantes dançarem freneticamente nos campos imediatamente antes de suas fantásticas aparições de um dia para o outro!



E a nossa metodologia científica insiste em resolver toda a novidade desse arcabouço tecnológico inédito e ainda inalcançável à nossa parca compreensão das coisas, e também parcos recursos de aferição, para pretender determinar, categoricamente, parâmetros e diagnósticos concludentes sobre um tema ainda, e em tudo, misterioso, e aquém das realizações de uma civilização como a nossa, ao que tudo indica, ainda situada nos primórdios do seu avanço científico, em se comparando com os prodígios observáveis durante a fugaz duração desses fenômenos!



Em tudo e para tudo, no nosso presente estágio evolutivo, a humildade sempre é a companheira mais oportuna e indispensável para que, talvez um dia, alcancemos uma compreensão mais clarificada destes aspectos da vida no Universo, ora insólitos ao nosso entendimento!



Fica a reflexão.

Abraço cordial.

Christina Nunes






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