quarta-feira, 1 de setembro de 2010

NOSSO LAR - O FILME . Segunda Parte



Prosseguindo nas reflexões com base na expectativa do lançamento do maravilhoso filme baseado na obra do nosso saudoso Chico, de autoria do respeitável médico André Luiz a partir das paragens do invisível, abordamos, agora, o que soubemos nos últimos dias, sobre as falanges espirituais baixarem a serviço maciçamente durante os próximos dias, por ocasião de cada sessão cinematográfica exibida.
A cada sessão, pois, oportunidade do trabalho fluídico, terapêutico, e mesmo desobsessivo!

Imaginemos o cenário de ambos os lados da Vida - a dimensão da Benção proporcionada pela primeira vez, de forma inédita, em prol dos que lutam nas esferas materiais, no mais das vezes contando com escassos, ou nenhum lenitivo! Em momento dificilmente igualado anteriormente, e propício, do ponto de vista interno dos indivíduos que haverão de lotar as nossas salas de cinema - e sem que a maior parte sequer disso suspeite! - grupos imensos de trabalhadores provindos da encantadora cidade espiritual, retratada com maestria na obra de Wagner de Assis, nos presentearão com suas presenças a partir das dimensões terrenas mais depuradas!

Literalmente, segundo nos foi noticiado, colônias e cidades espirituais se esvaziarão durante este período! Em inigualável celebração de Luz conjunta! Nós, os seus afeiçoados em estágio transitório por aqui, e eles, a nos espiar e amparar sempre, em nome da liga-mestra daquele Amor supremo ensinado há dois mil anos pelo Mestre Jesus - unidos em oportunidade rara de sintonia, fortalecida a partir das imagens sublimes que nos desfilarão ante o íntimo extasiado em cada sala em que Nosso Lar for exibido - de resto, muito provavelmente, unidos aos esforços confraternos de muitos outros irmãos, provenientes de outras paragens etéreas!

Nada mais compreensível! Nossos afetos e benfeitores desencarnados, habitantes de Nosso Lar, de há muito são afinizados ao prazer puro e simples do trabalho realizado com alegria, próprio do âmbito da eternidade, onde toda a tensão ilusória característica dos estágios materiais perdem sua razão de ser. Lá, como em outras cidades, mundos e colônias que de há muito privam com os parâmetros definitivos da vida superior, inexiste o mecanicismo angustiante do tenho que, inerente a jornadas e períodos onde aos seres se impõe, inexorável, a luta ilusória pela "sobrevivência".
 
Em lugares como Nosso Lar, nos que afinal se harmonizam com estes padrões vitais mais elevados, mais genuínos, floresce, naturalmente, em cada um de nós, o que trazemos de melhor em termos de intenções e iniciativas! O amor refulge, espontâneo, desaguando num doar-se feliz e prioritário ao bem estar daqueles que são alvo de nossos melhores sentimentos. Os impeditivos do egoísmo e competitividade vigentes de maneira feroz nas esferas densas perdem a sua razão de ser. Não há porque ser mais ou melhor que o outro para se conseguir coisa alguma. Afinal, obter-se o quê?!
 
A vida, com toda a sua magnificência, já se nos fez infinita e definitiva, em nós e fora de nós! Trabalha-se, estuda-se, aprende-se a cada dia, pois, como resultado natural de um querer infinitamente terno de se fazer presente a todas estas coisas - como produto espontâneo de exuberância de felicidade e anseio de se viver e se evoluir! Não é o se estudar e se trabalhar egóico e exclusivista, para se sobreviver sobre o outro, em meio às incertezas dos padrões econômicos e monetários do mundo material, num universo de desigualdades convenientes, ainda, neste nosso período corpóreo fugaz, sob o peso do profundo engano de que todas as oportunidades apenas a alguns são reservadas!
 
Não! Em mundos como Nosso Lar, a sobrevivência, esta, é garantida, o que de si só inunda de louvor ao Criador a todo aquele que se lhe acerca dos Portais magníficos! Findo o temor ilusório do fim de tudo após a transição, pois, resta-nos cessar o melhor possível também, em nossa compreensão deficitária da existência, o estorvo final. O que nos impede os mais altos vôos aos lugares de Luz existentes, em primeiro lugar, em nós mesmos - e, via sintonia, nos alçando a estes oásis da Vida no infinito: a ilusão de superioridade sobre o outro! O orgulho que, a partir desta visão equivocada, não nos deixa sentir que o se viver transbordando amor ao nosso semelhante, da melhor forma que se nos compareça a cada momento, é a única referência exata da felicidade verdadeira!
 
Transbordamento de amor, por gratidão à Vida, tão absolutamente sublime! Não subrepticiamente, negociando este amor com expectativas de retribuições quaisquer na Terra ou nos céus! Mas por entendimento pleno de que nossa única e definitiva herança é a ampliação progressiva da Luz a partir de nós mesmos, e da compreensão de que não há evento fugaz que nos proporcione conforto transitório na materialidade que valha as compensações definitivas do se ajudar o nosso semelhante a conquistar também maior entendimento das coisas de Deus a partir da superação de seus mais difíceis desafios íntimos - o perdoar; o livrar-se de ódios e ressentimentos, renovando, e resgatando afetos onde antes houve dissensões.
 
Curando-se, a nível definitivo e espiritual, por conseguinte! E alçando vôo conjunto, enfim, com estas falanges amoráveis, rumo às estâncias luminosas surpreeendentes que nos aguardam na extensão bondosa do Infinito!
 
Sejam benvindos, amigos e mentores adoráveis de Nosso Lar!
 
O nosso amor e reconhecimento eternos!

Jesus seja louvado!











3 comentários:

  1. Acho que você entende bem o pensamento espírita. A produtora do filme Iafa Britz diz que “Alma não tem religião”. Pergunto: tem raça?
    Logo de olhar o filme fiquei com dúvidas... Nosso lar do céu com as mesmas diferencia raciais da terra?
    Nosso lar do céu não tem um caboclo?
    O negro no céu é só para ser jardineiro ou enfermeiro?
    O índio do mato não existe no “nosso lar”?

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  2. Amigo Peregrino, obrigada pelo contato. Tentei responder-lhe via email e não consegui, então, espero que retorne para ler nosso posicionamento.
    Pergunto: assistiu o filme inteiro? Penso que o deveria ter feito com mais atenção, pois se foi mostrado com clareza franca que nem o orgulhoso espírito de André, de início cheio de pruridos acadêmicos, pôde se furtar à lição de humildade de varrer o chão e limpar o vômito dos doentes que chegavam à colônia, então nos resta mais do que claro que o irmão Tobias, a exemplo, um negro, se via em grau de entendimento da vida bem acima do de André, e era tão importante trabalhador como qualquer outro da estância. Exibe-se cena lindíssima em que toda uma família negra se vê reunida, feliz, assistindo ao concerto musical nos parques da cidade, ocasião em que um deles é quem avisa e convida André, nestes termos, apontando seus afins: André, o mundo precisa de histórias felizes!
    O ministro Anacleto, branco, ajoelhou-se ante André agradecendo-lhe o simples fato de sua visita - e ele era o eminente governador da cidade! Demonstração de humildade como esta é inimaginável nos círculos carnais!
    Quanto ao indígena, todas as idiossincrasias da Vida existem para ser reverenciadas e respeitadas. Há somente graus evolutivos diversos, e não mais que isto, porque o aprendizado é a única caminhada - sem superiores e inferiores, numa realidade que implica somente em colheita do que nos proporciona o nosso livre arbítrio. Há certamente locais adequados para cada coletidade humana, para cada família espiritual que vibre no mesmo diapasão. Lugares onde todos haverão de se sentir confortáveis - independendo de raças ou etnias!
    De resto, e agradecendo o seu contato, sugiro que o amigo se inteire melhor do contexto desta e de outras narrativas e estudos de mesmo teor, e estou certa de que compreenderá. Sugiro, ainda, a leitura dos livros excelentes do Robson Pinheiro, que abordam bastante esta ótica abordada por você, desta questão.

    Um abraço e votos de felicidades.
    Christina

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