segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

AQUILO ERA UMA NAVE MÃE!



Fico imaginando uma época e dias nos quais Ufologia será matéria corriqueira e obrigatória do currículo escolar. Frise-se: numa outra época e em dias diferentes dos atuais, nos quais vivemos situações inimagináveis de dentro de um estado de ignorância superlativo em decorrência do desconhecimento de coisas importantes, no qual somos intransigentemente mantidos por interesses outros, sombrios, inimagináveis e obedientes a uma ordem de prioridades inadmissíveis do ponto de vista do que de fato importa para a evolução da humanidade como um todo.


Toda essa digressão para introduzir este artigo redigido ainda sob os efeitos chocantes provocados pelo conteúdo do material que ultimamente me chegou ao exame: aquelas fotos espantosas, as provas contundentes, definitivas da vida extraterrena: em Marte, em Europa, uma das luas de Júpiter; no espaço exterior e em quadrantes vários do sistema solar e da galáxia. E na Lua!



Tudo agora vem fazendo o maior sentido! Quando menciono acima um tempo em que essas coisas maravilhosas não mais serão motivo de susto e de estarrecimento, e em que a vida universal será verdade tão corriqueira quanto a cotidiana a que estamos habituados no ambiente terreno que nos é familiar, refiro-me, sobretudo, à chance das pessoas não mais experimentarem as sensações e sentimentos que não apenas a mim, estou certa, mas a todos, ocorrem, assim que se dedicam ao estudo mais aprofundado da ufologia e se deparam com a confirmação definitiva de realidades que até então vinham espontaneamente se apresentando aos nossos olhos, mas que, metidos na ignorância da verdade das coisas pela obra monumental do acobertamento produzido em escala planetária, a elas vínhamos reagindo tal como o homem pré-histórico diante da novidade do fogo, ao qual, diz-se, descobriu de repente, por um acaso, maravilhando-se e dele se espantando a um só tempo.



O impacto não é exatamente prazeroso, asseguro-lhes! Não pude deixar de me recordar ultimamente daquele episódio já narrado em textos meus anteriores, acontecido há coisa de uns dois anos atrás, durante uma viagem de volta de Mauá, no Rio de Janeiro, onde parentes têm uma casa de campo na qual volta e meia a família toda se reune para festas ou descanso.



Vínhamos num carro cheio: eu, meu marido, meus filhos, minha mãe... em conversa acalorada a respeito de alguma trivialidade quando, em dando pela janela lateral do carro com a bela noite estrelada naquele céu límpido de plenilúnio, assombrei-me repentinamente com a visão insólita de uma "estrela" gigantesca parada bem ao lado da lua cheia!



Fiz um comentário admirado. Mais admirável, todavia, foi a solene indiferença com que todos, à exceção do meu filho, que sempre se interessou por esses assuntos junto comigo, reagiram a algo de que também se admirariam, se àquilo prestassem a devida atenção - do que se origina minha tese de que muito do que é visto dos fenômenos ufológicos possui destinatários certos, por meios e razões ainda obscuros ao nosso entendimento.



De fato, seguramente, não houve, não existe recordação de qualquer configuração celeste de antes ou depois daquele fato, de uma estrela daquela magnitude postada numa distância insignificante do satélite da Terra! Isso faz mais de dois anos, caríssimos! Observei cuidadosamente, desde então. Nunca se repetiu!



Lembro de ter acompanhado o fenômeno durante toda a viagem de volta, o olhar fascinado preso no cenário intrigante dos céus daquela noite. E mesmo em casa, horas depois, da varanda, fiz vigília até me cansar, já tarde, início de madrugada, na expectativa de algo inusitado. Mas não houve; a estranha "estrela" permaneceu ali, dependurada bem ao lado da Lua, e eu sabia não ser aquilo algo corriqueiro e normal nos quadros celestes habituais. O sono me venceu e fomos dormir sem atinar com o enigma. E nos dias posteriores, o mais que obtive foi trocar com alguns simpatizantes e estudiosos da ufologia na net informes e idéias sobre o acontecido, porque houve mais gente que testemunhou a esquisita aparição noturna.



Muitos nada viram. Alguns sim. Destes, no entanto, e articulando uma linguagem que para mim, na época, não era ainda familiar, um dirigiu-me um comentário que me surpreendeu: "Você deve ter visto uma nave-mãe perto da lua... ou algum reflexo..."



De lá pra cá, sempre que a lembrança me ocorria ficava claro que um "reflexo" estava fora de cogitação. Mas a primeira alusão caiu como um raio nestes últimos dias, a partir dessas recordações, ao afinal dar com aquelas fotos assombrosas de naves ao redor e sobre o solo lunar, obtidas pelos astronautas das missões Apolo; fotos de naves literalmente gigantescas emergindo de trás das cadeias colossais de montanhas lunares; naves pousadas nas crateras... Absolutamente espantoso! "Você deve ter visto uma nave-mãe..." A opinião que naquela época me soou fantasiosa e sem cabimento me atingiu de rompante no decorrer desta semana, baqueando-me o estômago... "Mas é claro!" - pensei comigo - "Faz todo o sentido do mundo agora! E não há nada de fantasioso nisso!"



Aquela coisa enorme ao lado da lua naquela noite límpida de verão bem que poderia, sim - e é mais do que provável que fosse! - ser uma nave mãe ocasionalmente estacionada naquele ponto, bem ao lado da Lua, no qual nada, mas nada mesmo, nem estrela ou o que quer que seja, aparece a qualquer época do ano, habitualmente!



Referi-me no artigo anterior a este ao estado inicial de estarrecimento misturado a revolta ao deparar com essas revelações surpreendentes, ultimamente liberadas pelas agências espaciais, após tanto tempo de acobertamento. Expus minhas reflexões e sentimentos, que giraram em torno de um misto confuso de susto com revolta - porque afinal de contas, num primeiro momento é bem esta, a sensação: a do homem pré-histórico que, em dado momento, dá de cara com o elemento fogo, hoje a coisa mais natural do mundo, dando gritos de espanto e de vitória pela sua, na época, ousada descoberta... O fogo, porém, pelo menos foi descoberta derivada de uma conquista pessoal! A realidade da vida extraterrena, caríssimos, já entrevista secularmente, de forma esporádica nos céus de todo mundo, sendo ainda assim suas testemunhas até hoje discriminadas e ridicularizadas em razão da ignorância da maioria... esta realidade só não se escancara às nossas vistas de maneira definitiva porque, de caso pensado, a acobertam!



E pensar que essas civilizações que de há séculos passeiam pelo espaço próximo e exterior à Terra devem também analisar as nossas reações que, à moda das aludidas, dos pré-históricos mencionados, revelam desmedido estupor e assombro com o que, para eles, constitui, desde há evos no passado longínquo, a coisa mais óbvia e natural com a qual convivem e na qual, como peixes no oceano, evoluem harmoniosamente: a vida Universal! Enquanto aqui, no nosso mundinho minúsculo perdido nas noites infinitas do Cosmos, uma humanidade que mal consegue coexistir consigo mesma ainda pugna por iludir os de seu próprio meio, por motivos obscuros, com a idéia já inadmissível de que apenas a este ponto azul imerso na gigantesca farinha brilhosa dos espaços infindos logrou o Criador brindar com o sublime e onipresente dom da Vida!



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